terça-feira, 1 de março de 2016



Apartamento já foi de diretor da holding da Odebrecht

Com 306m², quatro suítes, e a um custo de R$ 6 milhões, ele foi pago em parte com dinheiro de offshore não declarada pelo marqueteiro do PT

Um imóvel de luxo em nome do marqueteiro João Santana, pago em parte com dinheiro não declarado da offshore Shellbil, foi comprado de um suposto laranja, segundo a Lava-Jato. O apartamento, em São Paulo, de 306m², com quatro suítes e cinco vagas, vale R$ 6 milhões e pertenceu, por 24 horas, a Ruy Lemos Sampaio, diretor da holding que controla a Odebrecht. Presa desde a semana passada com o marqueteiro, sua mulher, Mônica Moura, mantém ativa a vida nas redes sociais. Em defesa apresentada ontem, Marcelo Odebrecht argumentou que algumas das anotações em seu telefone — que se tornaram provas nas investigações — são, segundo ele, a reprodução de pensamentos de terceiros. 



Vantagens indevidas teriam sido dadas durante Presidência

Em petição ao Supremo, o Ministério Público Federal informou ontem que suspeita que o ex-presidente Lula recebeu vantagens pessoais de empreiteiras — as reformas no sítio em Atibaia e no tríplex em Guarujá, em São Paulo — enquanto exercia o mandato. O ex-presidente avisou ontem que ele e a mulher, Marisa Letícia, não prestarão depoimento na próxima quinta-feira ao Ministério Público de São Paulo, que investiga a compra do apartamento.



As despesas com benefícios sociais, como transferências de renda e aposentadorias, cresceram de 8,3% para 9,3% do PIB em dez anos, mostra estudo do Ministério da Fazenda.


A irritação do ex-presidente Lula com o cerco da Lava-Jato chegou ao auge e se tornou a gota d’água para a saída do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que será substituído pelo ex-procurador de Justiça da Bahia Wellington César. A presidente Dilma fez o gesto, segundo assessores, para acalmar Lula, que vê a máquina do governo trabalhando contra ele.



Na antevéspera de o Supremo julgar denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu nova ação no STF contra ele por corrupção e lavagem de dinheiro. Cunha tenta adiar o julgamento..


Para continuar investigando, procurador diz ao STF que caso envolve fatos do período em que petista era presidente

Pela primeira vez desde o início da Operação Lava Jato, a força-tarefa em Curitiba admitiu que apura supostas vantagens ilegais recebidas pelo ex-presidente Lula quando ele estava no Palácio do Planalto. A informação foi incluída na manifestação enviada ao STF pelo procurador da República Deltan Dallagnol sobre ação protocolada na Corte por Lula. O ex-presidente alega ao Supremo haver conflito de atribuições entre o Ministério Público Federal e o Ministério Público de São Paulo na condução das investigações contra ele e pede que o tribunal defina qual Ministério Público deve conduzir as apurações sobre duas propriedades que os investigadores suspeitam pertencer ao petista – o sítio em Atibaia e o tríplex no Guarujá. Os advogados de Lula alegam que a legislação impede duplicidade de investigações sobre um mesmo objeto. De acordo com Dallagnol, a investigação se baseia na suspeita de que Lula foi beneficiado por empreiteiras investigadas por corrupção na Petrobrás.



Lula vai ao TJ para não depor

Ex-presidente pediu ao Tribunal de Justiça de SP habeas corpus para evitar depor na investigação do Ministério Público sobre tríplex no Guarujá. Também
ontem, ele protocolou documento com sua versão sobre o imóvel. 



O Senado e a Câmara dos Deputados vão propor uma agenda econômica alternativa para ser apreciada no primeiro semestre. Na lista de temas aparecem propostas como a independência do Banco Central e a proibição de mudanças nos contratos de concessão, que contrariam posições do governo e do PT. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quer fechar a pauta “expressa” esta semana, para ser votada até julho. 



O número de casos de dengue subiu 130% em duas semanas e atingiu, até 6 de fevereiro, 170.103 registros no País. No mesmo período de 2015, foram 116.452 .


Mudança ocorre após críticas de Lula e do PT e gera temor sobre futuro da Lava Jato

Forte pressão do ex-presidente Lula e do PT sobre o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) levou a presidente Dilma a tirá-lo do cargo nesta segunda-feira (29). Em seu lugar, com aval do petista, assume Wellington César, aliado do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner. Baiano, César é promotor, tem perfil técnico e pouca musculatura na política. Cardozo comandará a Advocacia- Geral da União, cuidando da defesa do governo no processo de impeachment de Dilma e de acordos de leniência das empresas investigadas na Lava Jato. A mudança provocou dúvidas entre investigadores sobre o futuro da operação que apura corrupção da Petrobras. Entidades ligadas à Polícia Federal se disseram preocupadas. Para elas, Cardozo saiu devido a “pressões políticas para que controle os trabalhos” da PF. A Lava Jato investiga se Lula recebeu vantagens indevidas de empreiteiras, em um sítio e em um tríplex em SP, enquanto ainda estava na Presidência, em 2010. Interlocutores do ex-presidente dizem ser preciso observar a atuação de César antes de comemorar.



Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal, procuradores da Lava Jato afirmam que análise prévia de provas indica a suspeita de que um tríplex e um sítio ligados ao ex-presidente Lula podem ter relação com lavagem de dinheiro. A força-tarefa diz ainda apurar se supostas vantagens indevidas teriam sido recebidas por Lula “durante seu mandato presidencial”. O ex-presidente nega todas as acusações. 

BRASÍLIA - O novo ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, garantiu que o trabalho da Polícia Federal prosseguirá sem alterações, apesar da troca no comando da pasta. Lima e Silva disse que as instituições brasileiras estão maduras para se manterem inalteradas, mesmo com a troca de atores. A ida de José Eduardo Cardozo do Ministério da Justiça para a Advocacia-Geral da União gerou controvérsias entre oposicionistas e integrantes da base aliada. Governistas consideraram a mudança normal e de rotina. Já integrantes da oposição se disseram preocupados com a troca no Ministério, sugerindo um suposto interesse do governo em controlar a Polícia Federal. Integrante do Ministério Público da Bahia, Wellington César Lima e Silva atuou como procurador-geral de Justiça do estado na época em que o atual chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, era o governador.


 - A justiça voltou a suspender os efeitos da lei que isenta do pagamento duplo de pedágio na Linha Amarela. Motoristas e motociclistas que trafegarem pela via expressa dentro de um período de duas horas.  A concessionária Lamsa já avisou que, com a nova decisão judicial, o pedágio voltará a ser cobrado a partir desta terça-feira de quem trafegar pela via em qualquer intervalo de tempo. Na semana passada, o Tribunal de Justiça havia derrubado uma liminar obtida em janeiro, pela Lamsa, que suspendia os efeitos da lei.  Com isso, a concessionária foi obrigada a conceder a isenção do pagamento duplo do pedágio, que agora voltará a ser cobrado normalmente..

A cidade do Rio de Janeiro completa hoje 451 anos com comemorações que vão se estender pelo fim de semana. Serão mais de 30 atrações com entrada gratuita ou a preços populares, para diversos bairros. Fazem parte da programação shows, exposições, apresentações de teatro e dança e eventos para as crianças. Destaque para a peça "A casa dos budas ditosos", com a atriz Fernanda Torres, em Madureira, e uma exposição sobre a história da cidade, no Museu de Arte do Rio. Para marcar a data, a Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências vai festejar o aniversário da cidade do Rio com um bolo de quase 21 metros na Rua da Carioca a partir de 12h. A imagem peregrina de São Sebastião será levada ao local pelo arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Dom Orani Tempesta.


A justiça voltou a suspender os efeitos da lei que isenta do pagamento duplo de pedágio na Linha Amarela. Motoristas e motociclistas que trafegarem pela via expressa dentro de um período de duas horas.  A concessionária Lamsa já avisou que, com a nova decisão judicial, o pedágio voltará a ser cobrado a partir desta terça-feira de quem trafegar pela via em qualquer intervalo de tempo. Na semana passada, o Tribunal de Justiça havia derrubado uma liminar obtida em janeiro, pela Lamsa, que suspendia os efeitos da lei.  Com isso, a concessionária foi obrigada a conceder a isenção do pagamento duplo do pedágio, que agora voltará a ser cobrado normalmente.


- Começa nesta terça-feira, no Rio, a campanha de vacinação contra o HPV, para prevenir o câncer de colo de útero. Meninas de 9 a 13 anos poderão receber a primeira dose nas clínicas da família, centros municipais de saúde e também nas escolas da rede municipal do Rio. Este ano a vacinação acontece em duas doses, a segunda aplicada seis meses após a primeira.  No ano passado, eram necessárias três doses.

 Começa amanhã, dia 1º de março, o prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda 2016, ano-base 2015. O documento precisa ser enviado à Receita Federal por pessoas físicas com rendimentos tributáveis acima de R$ 28.123 ou rendimentos isentos, não tributáveis ou tributáveis só na fonte acima de R$ 40 mil no ano passado. A Receita espera receber R$ 28,5 milhões de declarações até 29 de abril, quando acaba o prazo. E vale lembrar que termina hoje o prazo para as fontes pagadoras entregarem aos funcionários o comprovante de rendimento para a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física. A multa por atraso é de R$ 41,43 por documento.

O Banco Central bloqueou R$ 35,5 milhões de contas do publicitário João Santana, da mulher dele, Mônica Moura, do lobista Zwi Scornicki e da Polis Propaganda, empresa do marqueteiro do PT. O bloqueio foi ordenado pelo juiz federal Sérgio Moro. De João Santana, o Banco Central informou ter bloqueado R$ 2,7 milhões. A autoridade monetária também congelou R$ 28 milhões de Mônica, e outros R$ 400 mil foram bloqueados da Polis Propaganda. Por fim, o BC bloqueou R$ 4,4 milhões de Scornicki, engenheiro que trabalhou na Petrobras e, segundo o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, se tornou operador de propinas. João Santana e Mônica Moura foram presos na semana passada, na 23ª fase da Operação Lava Jato. O casal é suspeito de receber ilicitamente US$ 7,5 milhões em uma conta não declarada no exterior. O dinheiro teria sido desviado da Petrobras.



 O Detran descredenciou as autoescolas envolvidas no esquema de fraudes com carteiras de habilitação descoberto pela polícia. Os investigadores descobriram que 126 mil carteiras de motorista do estado foram compradas e prenderam dez pessoas, numa operação deflagrada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática. De acordo com as investigações, os alunos pagavam até R$ 3 mil para não terem que frequentar as aulas e conseguir a carteira. O delegado Alessandro Thiers avisou que quem particiou do esquema fraudulento terá que comparecer à delegacia. De acordo com o policial, se for provado o crime, o envolvido vai responder pela conduta indevida. A polícia apurou que a quadrilha lucou R$380 milhões com o golpe nos últimos três anos. A investigação apurou que, por meio de um software infiltrado no sistema de informática do Detran, a quadrilha forjava as impressões digitais dos alunos de autoescolas. Os dados falsificados eram, então, incluídos no sistema de informações sobre o comparecimento às aulas teóricas e práticas.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido de perdão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu da pena recebida pelo mensalão. A defesa do petista havia pedido o indulto no início deste mês, com base em decreto da presidente Dilma Rousseff do fim do ano. O decreto concedia perdão a presos de todo o país que se enquadrassem em determinados requisitos. Ao rejeitar o pedido de Dirceu, o ministro Luís Roberto Barroso justificou que vai aguardar uma decisão sobre o ex-ministro dentro da Operação Lava Jato, em que ele já foi denunciado por organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Atualmente, Dirceu está em prisão preventiva em Curitiba, mas na condição de investigado por suspeita de participação no esquema de corrupção na Petrobras apurado pela Lava Jato. José Dirceu foi condenado a 7 anos e 11 meses por corrupção ativa no processo do mensalão.


Nenhum comentário:

Postar um comentário